Tecnologia é investimento.  A possibilidade do aluno ter acesso a propria infraestrutura,  equipamentos e aplicativos viabilizar o acesso.  A escola e o professor que promovem os cursos podem oferecer melhores conteudos sem focar nesses gastos que ja foram compartilhados.  Veja o post a seguir para a promoção do debate sobre BYOD.































Você já ouviu o termo BYOD?
Conhecendo mais
O BYOD é a sigla de Bring Your Own Device (traga o seu próprio aparelho), também conhecida como mobile learning (aprendizagem móvel) e é uma tendência que surgiu no mundo corporativo e que tem ganhando espaço na educação, ao propor que os alunos tragam para a sala de aula seus próprios dispositivos digitais.

Um dos principais impactos é viabilizar a adoção de tecnologia na rotina de estudos, sem a necessidade de fazer altos investimentos de compra, manutenção e atualização de hardwares. Outro ponto forte é a oportunidade de engajamento dos estudantes nas atividades propostas, dando um novo destino aos celulares e tablets dos discentes, rompendo com o paradigma dos docentes que utilizar esses equipamentos irá dispersar a aulas e os estudantes irão acessar conteúdos impróprios que podem (e devem) ser superados com mudança cultural e implementação de sistemas de segurança e controle.
É um novo olhar para a sala de aula! Na medida que possibilita ao professor trabalhar com equipamentos móveis, onde muitas vezes o aluno, já o possui, se utilizando de uma rede wireless, facilitando a dinâmica da sala de aula, ao mesmo tempo que permite ao professor utilizar recursos disponíveis trazidos pelos alunos possibilitando um viés pedagógico. Muitos professores já têm utilizado essa prática ao adquirir um roteador e utilizando os aparelhos móveis dos alunos em suas aulas.
Outro ponto positivo nesta abordagem e criar um espaço acolhedor dentro da sala de aula, sem ter a necessidade de deslocar os alunos para um outro espaço para realizar atividades que necessitem do suporte das ferramentas digitais. Muitas vezes, esse é um fator que desestimula o professor a utilizar tecnologias nas aulas, justamente pelo tempo de deslocamento e perda de parte da aula gerenciar o espaço e equipamentos.

Sobre a autora do post


Débora Garofalo

Colunista
Formada em Letras e Pedagogia, pós-graduada em Língua Portuguesa pela Unicamp e mestranda em Educação pela PUC de SP. É professora de Tecnologias, trabalha com Cultura Digital, Robótica com sucata/livre, programação e animações; e implementação em tecnologias em Escolas Públicas. Vencedora na temática Especial Inovação na Educação no Prêmio Professores do Brasil e Finalista no Global Teacher Prize, considerado o Nobel da Educação.